2 de setembro de 2014

Maluqueiras próprias da idade

Gatinhavas de cabeça baixa, correndo o risco de bateres com ela nos móveis que surgissem no teu caminho.

Agora, quando caminhas, fá-lo de olhos fechados.

Ontem decidiste começar a andar às voltinhas sobre ti mesma, como se estivesses a dançar.

Voltaste a dar-nos beijinhos e por vezes quando te apetece, colocas a tua mãozinha à frente da boca e atiras-nos um beijo. Quando te queremos dar um beijo, aproximas a tua cara da nossa.

Quando vamos passear na rua dizes adeus a quem passa, até mesmo nos carros.

Quando estás com sono, deitas a cabeça em cima do doudou ou das bonecas da Doutora Brinquedos.

 
No outro dia apanhamos-te com os pés já na barra de baixo da cadeira de refeições, toda esticada para chegares aos cintos. És uma trepadora.
 
 
E qual não é o meu espanto e susto (que fiquei com o coração na mãos) quando te vejo a meio metro afastada do sofá e literalmente te atiras para trás (como se estivesses a testar a confiança em alguém). A sorte é que caíste de rabo e ficaste com as costas encostadas no sofá. Em cima da cama fazes o mesmo, mas estamos sempre ao teu lado, não vás fugir um pouco para o lado e cair abaixo da cama.

Já começas a sentir curiosidade pela nossa comida, e já levas à boca bolachas Maria e pedacinhos de pão. A mamã estava tão preocupada por seres tão esquisita e não levares nada à boca senão coisas que não deves e porcarias. Quanto mais tarde começares a provar da nossa comida, mais complicada serás para comer, mas aos poucos vamos lá chegar.

E a nossa alegria e felicidade é feita deste momentos.

Sem comentários:

Enviar um comentário