22 de janeiro de 2015

Quando os ossos saem do sítio

Pois é meu amor, tivemos um "fantástico" final de tarde.
 
Lá andavas tu em cima dos sofás a fazer equilibrismo, e a correr de um lado para o outro, até que a vovó Teresa, na tentativa de te segurar para não caíres, deve-te ter agarrado mal e magoou-te no braço. Choraste imenso, as lágrimas corriam-te pela cara, e a mamã pensava que era mais uma birra por a vovó te ter tirado do sofá e ter interrompido a tua brincadeira, mas passados poucos minutos já comecei a achar que era choro a mais. Nem mesmo com o Panda e com a Xana Toc Toc tu acalmavas e deixavas de chorar. Depois a mamã reparou que tinhas o braço esquerdo esticado para baixo, completamente inerte. Não mexias os dedos, a mão nem mesmo o braço para nada. Achei muito estranho.
 
Liguei logo ao papá, que estava a trabalhar, que fechou logo o escritório e saiu disparado em direcção a casa.
 
Fomos ao Hospital da Arrábida e quando relatamos os teus "sintomas" ao balcão de atendimento deram-nos prioridade, entramos no consultório praticamente mal chegamos ao Hospital, nem chegamos a aquecer o lugar na sala de espera. A enfermeira avaliou a tua situação ... deslocamento do cotovelo, o papá até ficou branco, depois entrou a doutora que bastou agarrar-te no pulso e no cotovelo e TRAC foi tudo ao sítio. Ainda tivemos de dar uma volta por 30m no shopping para ver se começavas a mexer o braço e a mão. Mas nem foi preciso os 30m, pois quando a mamã te colocou num daqueles carroceis que existem nos shoppings, começaste logo a mão esquerda a carregar nos botões e a mexer perfeitamente o braço.
 
O papá para te compensar pela dor e pela situação que passaste decidiu ir ao Jumbo e deixou-te escolher um boneco. Agarraste-te a um cãozinho de peluche super fofo e macio e lá o trouxemos para casa.  

Foi uma experiência que não queremos voltar a repetir. E acredito que nem tu.

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